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Competências e incompetências em alta

Atualizado: 3 de abr. de 2023

Por MARINA PECHLIVANIS


Fazer negócios hoje não está fácil. E, quando o assunto é a gestão de pessoas, tudo fica mais complexo. Muitas das competências altamente desejáveis no currículo de um profissional estão virando incompetências. Especialmente aquelas que valorizavam, de um lado, a capacidade de imposição a qualquer preço, a competição desenfreada, a agressividade no alcance de objetivos e, de outro, a habilidade de ser submisso, aguentar pressão sem reclamar e obedecer sem questionar.

Sim: relações coercitivas já foram sinônimo de poder, assim como agir de fé duvidosa, passando por cima de todos, já significou tino comercial. Desta forma, surgiram ambientes de trabalho sem o básico do compliance e o mínimo da governança, com tanta violência, intolerância, discriminação e desrespeito, gerando danos emocionais e mentais sem precedentes, como o burnout.

Hoje, uma marca é tudo o que oferece a seus públicos de relacionamento, e cada pequena experiência conta. Para os que ainda acreditam que tanto faz e que o importante é o dinheiro – bons salários que pagam tudo e apagam os problemas; boas negociações que viabilizam as operações sem complicações; ou bons descontos, que possibilitam acessos e neutralizam as posturas patéticas e antiéticas – vale ficar atento.


Vem aí uma nova geração, a Z, que tem um sistema de crenças um tanto distinto. Que cresceu na colaboração digital e não se ilude com falsas promessas virtuais, que é hiperconectada e não se contenta com meias-verdades, que acredita na descentralização da tomada de decisão.

Essa geração também aposta em princípios como gentileza, generosidade, solidariedade, sustentabilidade, diversidade, respeito e cidadania para gerar negócios que podem transformar o mundo em um espaço melhor de se conviver. São as competências sociotransformacionais, que demonstram a capacidade de identificar um desafio social sistêmico e articular redes para oferecer soluções integrativas. E estão em alta.

Quer rever seus processos e não sabe como começar? Eis minha dica: consultar os materiais de comunicação e as dinâmicas de desenvolvimento humano da plataforma Educação para Gentileza e Generosidade, que faz a diferença em escolas de todo o Brasil: tudo gratuito, descomplicado e testado em ambientes de trabalho.

Investir no convívio saudável é investir no desenvolvimento econômico sustentável do seu negócio, que impacta toda a sociedade e o planeta. Os líderes competentes sabem disso e já estão fazendo alguma coisa. Os incompetentes que se cuidem. Fonte: https://revista.consumidormoderno.com.br/competencias-incompetencias-geracao-z/edicao-276/


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